1. Introdução e breve análise
Há cerca de um mês, a turma de estudantes da disciplina de “Comunicação e Tecnologia” 2018.1 vem discutindo conceitos caros para a compreensão da atual conjuntura Tecnocientífico-Informacional, também conhecida como Era da Informação, a qual estamos imersos.
Em nossa primeira postagem, discutimos uma modalidade da ciberatividade - o hackerativismo - a partir da análise de um objeto, o documentário ‘We Are Legion’, de modo a estabelecer um diálogo com o livro ‘Polegarzinha’, escrito por Michel Serres - um dos textos estudados na I unidade do semestre.
Neste artigo trazemos uma breve análise sobre a correlação em que o conceito de real, virtual e atual, construindo um paralelo com o livro “O que é virtual” de Pierre Lévy e os movimentos populares que se utilizam do ciberespaço como uma ferramenta de organização, tais como, as manifestações no Brasil em 2013. Ao citarmos essas manifestações contra o aumento das tarifas, violência policial e corrupção política trazemos como enfoque para discussão a importância das redes e mídias sociais para a fomentação desses eventos públicos.
As redes sociais se tornaram cada vez mais consolidadas como instrumentos de comunicação alternativos ao escopo da mídia tradicional, justamente num contexto em que as pessoas, de maneira geral, anseiavam pelo exercício de uma voz ativa, que alcançasse um grande número de receptores, eficientemente. Através dos aparatos tecnológicos que estavam à mão, - dentre eles, mensagens de áudio e texto, video-ligações, interações em tempo real, dentre outros - informações importantes para o funcionamento das manifestaçoes foram compartilhadas, independentemente do que era mostrado mostrado nas emissoras de televisão ou rãdio, mas nada comparado com o que estava por vir.
Através das interações estabelecidas nos mais diferentes tipos de redes sociais - principalmente o Facebook - os processos de luta, a organização de movimentos sociais, assim como, o engajamento empreendido em prol de uma real mudança social no Brasil, ganharam mais celeridade e resistência. É como se as social media representassem um catalizador. Na plataforma azul criada Zuckerberg, por exemplo, os grupos e páginas conseguiram, e ainda consegue, reunir de dezenas a milhões de pessoas que compartilham de um objetivo em comum. Através do Whatsapp é possível atualizar informações e comunicar-se com o interlocutor a qualquer momento com a certeza de que a mensagem será entregue e decodificada.
2. A presença do Hackativismo
O ato de hackear traz consigo a ideia de invasão, e, portanto, costuma gerar um certo receio e desconfiança por parte da população leiga. Ora, o hacker desafia as instituições morais de nossa sociedade ocidental, patriarcal e cristã. No entanto, o conceito de hackear ultrapassa tais paradigmas e representa, não apenas a conquista do acesso aquilo que oficialmente é restrito, mas, acima de tudo, se refere ao empoderamento do indivíduo, tendo em vista, o pressuposto de que qualquer pessoa pode se tornar um hacker. Basta estabelecer tal questão como meta.
O hacker pode não ter nenhum e qualquer engajamento social, mas quando tal exercício e feito de modo consciente, e em prol da sociedade, estamos falando de hacktivismo. Trata-se de um movimento que surge a partir da inquietação e da luta pela democratização da informação, e também, transparência por parte das instâncias financeiras, públicas e privadas.
Dentro de um contexto em que as “Smartcities” já são uma realidade, pode-se imaginar o impacto que uma rede de transporte de uma cidade qualquer, por exemplo, pode ter diante de uma intervenção de um hacker.
A conectividade estabelecida entre o hacker ativista e o povo ultrapassa as barreiras sociais e se espalhar rapidamente, por meio dos próprios artefatos tecnológicos existentes hoje. Tais aspectos podem se relacionar com a obra feita poo Musso, a qual disserta que a rede se propõe a interconectividade e ao entrelaçamento de tudo e todos, nós permitindo ignorar a questão do espaço geográfico.
Outro ponto bastante importante no texto é enxergar que fazer política é também fazer rede Um desses casos foram as manifestações no Brasil em 2013, que através de uma rede social – Facebook – permitiu que a informação fosse disseminada.
Há cerca de um mês, a turma de estudantes da disciplina de “Comunicação e Tecnologia” 2018.1 vem discutindo conceitos caros para a compreensão da atual conjuntura Tecnocientífico-Informacional, também conhecida como Era da Informação, a qual estamos imersos.
Em nossa primeira postagem, discutimos uma modalidade da ciberatividade - o hackerativismo - a partir da análise de um objeto, o documentário ‘We Are Legion’, de modo a estabelecer um diálogo com o livro ‘Polegarzinha’, escrito por Michel Serres - um dos textos estudados na I unidade do semestre.
Neste artigo trazemos uma breve análise sobre a correlação em que o conceito de real, virtual e atual, construindo um paralelo com o livro “O que é virtual” de Pierre Lévy e os movimentos populares que se utilizam do ciberespaço como uma ferramenta de organização, tais como, as manifestações no Brasil em 2013. Ao citarmos essas manifestações contra o aumento das tarifas, violência policial e corrupção política trazemos como enfoque para discussão a importância das redes e mídias sociais para a fomentação desses eventos públicos.
As redes sociais se tornaram cada vez mais consolidadas como instrumentos de comunicação alternativos ao escopo da mídia tradicional, justamente num contexto em que as pessoas, de maneira geral, anseiavam pelo exercício de uma voz ativa, que alcançasse um grande número de receptores, eficientemente. Através dos aparatos tecnológicos que estavam à mão, - dentre eles, mensagens de áudio e texto, video-ligações, interações em tempo real, dentre outros - informações importantes para o funcionamento das manifestaçoes foram compartilhadas, independentemente do que era mostrado mostrado nas emissoras de televisão ou rãdio, mas nada comparado com o que estava por vir.
Através das interações estabelecidas nos mais diferentes tipos de redes sociais - principalmente o Facebook - os processos de luta, a organização de movimentos sociais, assim como, o engajamento empreendido em prol de uma real mudança social no Brasil, ganharam mais celeridade e resistência. É como se as social media representassem um catalizador. Na plataforma azul criada Zuckerberg, por exemplo, os grupos e páginas conseguiram, e ainda consegue, reunir de dezenas a milhões de pessoas que compartilham de um objetivo em comum. Através do Whatsapp é possível atualizar informações e comunicar-se com o interlocutor a qualquer momento com a certeza de que a mensagem será entregue e decodificada.
2. A presença do Hackativismo
O ato de hackear traz consigo a ideia de invasão, e, portanto, costuma gerar um certo receio e desconfiança por parte da população leiga. Ora, o hacker desafia as instituições morais de nossa sociedade ocidental, patriarcal e cristã. No entanto, o conceito de hackear ultrapassa tais paradigmas e representa, não apenas a conquista do acesso aquilo que oficialmente é restrito, mas, acima de tudo, se refere ao empoderamento do indivíduo, tendo em vista, o pressuposto de que qualquer pessoa pode se tornar um hacker. Basta estabelecer tal questão como meta.
O hacker pode não ter nenhum e qualquer engajamento social, mas quando tal exercício e feito de modo consciente, e em prol da sociedade, estamos falando de hacktivismo. Trata-se de um movimento que surge a partir da inquietação e da luta pela democratização da informação, e também, transparência por parte das instâncias financeiras, públicas e privadas.
Dentro de um contexto em que as “Smartcities” já são uma realidade, pode-se imaginar o impacto que uma rede de transporte de uma cidade qualquer, por exemplo, pode ter diante de uma intervenção de um hacker.
A conectividade estabelecida entre o hacker ativista e o povo ultrapassa as barreiras sociais e se espalhar rapidamente, por meio dos próprios artefatos tecnológicos existentes hoje. Tais aspectos podem se relacionar com a obra feita poo Musso, a qual disserta que a rede se propõe a interconectividade e ao entrelaçamento de tudo e todos, nós permitindo ignorar a questão do espaço geográfico.
Outro ponto bastante importante no texto é enxergar que fazer política é também fazer rede Um desses casos foram as manifestações no Brasil em 2013, que através de uma rede social – Facebook – permitiu que a informação fosse disseminada.